Sabe quando você se depara com algo tão incrível que você pensa: Meu deus, isso precisa ser inventado! Foi exatamente isso que eu pensei enquanto lia Warcross da Marie Lu.
Nele vamos conhecer Emika Chen, uma garota que mora em NY e é caçadora de recompensas para sobreviver. O livro começa já com ela em uma caçada, prestes a ser despejada do apartamento e cheia de dívidas.
E quando tudo parece sem solução, ela decide tirar uma última pausa e se conecta no NeuroLink para acompanhar junto com o mundo inteiro o jogo de abertura do campeonato de Warcross. O que é isso? Ora, simplesmente o maior evento do maior jogo do planeta. E absolutamente tudo o que você fizer no seu dia a dia pode servir como pontos para você no jogo.
warcross está Sempre online
O NeuroLink é uma realidade virtual criado pelo Hideo Tanaka, um jovem de 20 e poucos anos prodígio, maravilhoso etc etc. E é justamente isso que me fez ter o pensamento do primeiro parágrafo. Porque essa realidade é simplesmente a coisa mais interessante desse livro. Não consegui deixar de pensar em todas as possibilidades que isso traria e como seria incrível poder mudar sem sofrer por isso.
Quero mudar meu cabelo? Com um clique e está feito, e qualquer um que tiver conectado através dos óculos consegue ver isso. Posso ter até um bichinho.
Todo mundo está conectado de alguma outra forma a todas as outras pessoas.
warcross
E durante essa partida de abertura, Emika vê uma oportunidade de ganhar um dinheiro fácil e, apenas hesitando um pouco, a agarra. Depois disso a vida dela muda completamente. Para melhor ou pior, só lendo para descobrir.
Gostei muito da leitura. Achei divertida, tem um ritmo maravilhoso e conseguiu me prender durante toda a leitura. Passou tão rápido que eu só percebi que estava acabando quando olhei a porcentagem no kindle.
Personagens cativantes e únicos
Achei os personagens muito interessantes. Principalmente o Hideo com aquele ar de mistério. A Emika nem se fala, com aquele cabelo colorido e tatuada, sem contar que é hacker. Quer um personagem que se garante mais que essa? Os outros também não ficam para trás, e espero que eles sejam desenvolvidos melhor no livro 2.
Outra coisa que vale mencionar, que só agora escrevendo essa resenha eu parei para pensar, a autora não focou em jogadores masculinos. Tem um balanço muito bom de meninos e meninas jogando no campeonato. Isso foi ótimo, porque ajuda a quebrar a ideia de que meninas não sabem jogar vídeo game. Pontos extra para o livro.
Clichês são clichês porque funcionam
Apesar disso tudo, o livro vai por alguns caminhos usados por outros e saídas fáceis. Não digo clichê, porque a autora deu um toque especial ao livro. Mas, como mencionei com uma amiga quando estávamos discutindo o livro, ele segue uma fórmula conhecida. E isso é ruim? Sim e não. Não tem como negar que esse formato de narrativa funciona, porque nós duas gostamos da leitura. O ponto negativo é que não teve como achar o livro extraordinário.
A morte tem o péssimo hábito de cortar todas as linhas cuidadosas que você desenhou entre o seu presente e o seu futuro.
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Esse universo de jogos e de realidade virtual me intrigou muito depois que concluí a leitura. Acho que estou nessa vibe agora, então se você tiver alguma indicação de livro nesse estilo, deixa aqui nos comentários para que eu possa conhecer.
Tudo na escuridão parece fragmentos de monstros.
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Se você já leu Warcross, nos deixe saber sua opinião do livro! Se você concorda ou não com essa resenha e qualquer outra coisa. Vamos debater, porque eu adoro isso! E até a próxima!
Quer conhecer esse e outros livros da Marie Lu? Dá uma olhadinha nas recomendações aqui embaixo e aproveite que vários estão disponíveis no Kindle Unlimited.
Thamiris
Hey Nathália! Tudo bem?
Vim aqui por indicação da Hanna e adorei o cantinho.
Esse livro é muito bem falado pelos leitores e tenho curiosidade em ler ele.
Obrigada pelo comentário lá no blog.
Volte sempre!
~ miiistoquente