Todos sabemos que não há encanto de fada madrinha alguma que dure para sempre, sabemos também que fadas madrinhas não existem. Enfim todo a mágia não passava de uma ilusão tola, onde o príncipe encantado era apenas uma mentira e nada chegou a acontecer realmente.
Espere, teve uma coisa que chegou a acontecer sim, e esta foi a dor. A dor chegou, fez acontecer e ainda não quer ir embora. A dor não de que tudo era apenas uma mentira, a dor por toda a doce e deliciosa ilusão ter se evaporado sem deixar rastros.
O príncipe ao que tudo indica não irá voltar, e a Cinderella aqui continua com sua esperança infundada e ínutil, nada indica ao menos se o príncipe chegou a existir de verdade. Mas o que ela poderia fazer? O que você espera que ela fisesse? Não amamos apenas aquilo que vemos.
Muitos devem estar se perguntando de que diabos eu estou falando e quem é a tal da Cinderella. Bom, eu estou falando da minha história e a Cinderella no caso, sou eu.
A minha triste história começou a exato um ano e um dia (8 de janeiro de 2008), quando eu conheci a pessoa mais perfeita, o tal do príncipe encantado e o amor verdadeiro. É por isso que eu estou falando sobre isso agora, porque ontem estariamos completando exatos um ano de namoro se ele não tivesse sido arrancado brutalmente de mim.
Ele não foi embora, disse que não queria mais e saiu andando. Seria muito mais fácil para a recuperação caso fosse isso que tivesse acontecido. Porém o que aconteceu é que ele foi de certa forma obrigado a me deixar para proteger a mim, ele me amava. Tendo existido ou não ele me amava e eu amava ele com a mesma intensidade, ou se duvidar, mais.
Ah, antes que perguntem, a dor não é recente, já tem seis meses que isso aconteceu e nada de superação.
Quando a noite chegou e deitei-me em minha cama para dormir – horário do qual costumo sucumbir à tristeza e chorar por horas – foi que me liguei de que dia era hoje. Nunca fui muito ligada com esse negócio de datas (pelo menos no fato do ‘que dia é hoje?’). E quando me dei conta a dor veio dilacerando tudo que tinha direito, a dor veio, porém não as lágrimas. Não que eu não estivesse sofrendo o suficiente. Mas talvez eu tenha ficado forte o suficiente para pelo menos surportá-las.
Como disse a tia Steph em uma passagem do livro Lua Nova (continuação de Crepúsculo), na página 104 e ultima folha do capítulo 4:
“Deitei na cama alguns minutos depois, resignada enquanto a dor finalmenter resolvia aparecer.
Era paralisante, aquela sensação de que um buraco imenso tinha sido cavado em meu peito e que meus órgãos mais vitais tinham sido arrancados por ele, cortes abertos que continuavam a latejar e a sangrar apesar do passar do tempo. Racionalmente, eu sabia que meus pulmões ainda estavam intactos, e no entanto eu arfava e a minha cabeça girava como se meus esforços não dessem em nada. Meu coração também devia estar batendo, mas eu não conseguia ouvir o som de minha pulsação nos ouvidos; minhas mãos pareciam azuis de frio. Eu me encolhi, abraçando as costelas para não partir ao meio. Lutei para ter o meu torpor, minha negação, mas isso me fugia.
E, no entando, eu achei que podia sobreviver. Eu estava alerta, sentia a dor – a perda dolorosa que se irradiava de meu peito, provocando ondas arrasadoras de dor pelos membros e pela cabeça -, mas era administrável. Eu podia sobreviver a isso. Não parecia que a dor tivesse diminuído com o tempo; na verdade, eu é que ficara forte o bastante para suportá-la. (…)”
Obs: Cada dia estou mais convicta de que a Stephenie Meyer se baseou na minha vida para criar os livros.
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Mudando de assunto…
Agora que vocês já sabem mais sobre a minha triste vida (sabem e não sabem, na verdade) eu acho que vou começar a colocar meus contos aqui. Tipo naqueles dias em que eu não estiver nada para postar.
Aí eu vou dividí-los em partes para não ficar muito compridos. Me digam o que acham! =)
Pra você que me ama.
Gossip Girl.
Y
Max Psycho
bom, sobre o amor eu sempre disse e repiti que amor é dor, não vale a pena eu tenho um acordo com o amor, ele nãio me persegue e eu não o procuro, esqueça o amor viva o prazer “pega mas não se apega” este é meu lema, e que bom que vai postar seus contos, manda ver ai que vamos adorar ler sua histórias, bjus e ótimo final de semana
kellen valeska
Oie…
Há o AMOR!
Ao mesmo tempo q nos deixa feliz,ele nos faz sofrer tanto.
Mas a vida e cheia de superações,e isso faz parte,crescer ás vezes remete a ter q aprender sofrendo ou não.
Como vc tbm já sofri mt por acreditar em príncipes encantado,mas chega um dia q agente tem q crescer,e aprendemos q os príncipes encantados não existem e q eles não aparecem em cavalos brancos como nos contos de fadas.
Infelizmente!=/
Ótimo post.
bjo;)
Renata
heeeey, amo gossip girl e sou viciada em crepusculo! *-*
que triste sua historia :S
aah, adorei a ideia dos contos, mesmo! 😀
beeijo!
to acompanhando seu blog agora.